sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Os Jovens Titãs: série visualmente poderosa e madura para o público juvenil


Entre 2004 e 2008 foi ao ar na Cartoon Network Brasileira essa série, que foi uma das melhores animações já feitas no genêro, Teen Titans ou Os jovens Titãs.

Adaptando o formato e técnicas presentes classicamente nos animes japoneses, mais especificamente os do tipo shonen, a série norte-americana produzida pela Warner Bros construiu uma animação muito interessante e bastante chamativa, com cenas de ação visualmente poderosas e de tirar o fôlego.

No entanto, deixando a tecnologia um pouco de lado, é o roteiro que surpreende. Para um público juvenil que gosta de super-heróis explodindo coisas, a série surpreende pela abordagem multidimensional dos personagens e pela tentativa de trazer dilemas morais complexos vividos pelos personagens.





Temos primeiramente Robin, o protagonista, por assim dizer, líder da equipe, excessivamente sério, mas que faz o possível para transformar esse grupo de jovens algo imaturos numa equipe eficiente de combate ao crime.



Depois Estelar, uma alienígena de enorme força, um pouco ingênua e muito gentil, que tem alguma dificuldade em entender os costumes da terra. Há uma química entre ela e Robin.



Cyborg é o nerd da equipe. Mas um nerd bem diferente, a despeito de ser o sujeito que lida com a tralha tecnológica da equipe, ele em nada se assemelha ao esteriótipo de frango que só estuda. É enorme, grilado, adora esportes e é algo irritado e ignorante.



Ravena é a misteriosa garota de poderes arcanos. Tem ligações com criaturas mitológicas e uma série de habilidades curiosas. É, provavelmente, a mais poderosa dos membros da equipe e, também, a que cujos segredos são os mais densos e perigosos.



Mutano é a comédia do show. Quase todas as piadas vêm dele. Contudo, é um dos personagens que mais cresce no decorrer da série, adquirindo alguns outros traços de personalidade e amadurecendo em muitos assuntos.



Na primeira temporada, Robin é obrigado a lidar com situações de dubiedade moral, em que as linhas entre o certo e errado se tornam bastante cinzentas, enquanto Slade, o vilão da temporada, tenta convencê-lo a fazer justiça por outros métodos "não-ortodoxos".

Na segunda temporada, uma nova companheira se junta ao time, Terra, que, a despeito de ser muito poderosa, é uma menina confusa, com um passado sombrio e com dificuldades de adaptação.

Já a terceira temporada, trata dos conflitos de Cyborg em sua tentativa de confrontar-se com sua humanidade, haja vista que ele é quase constituídos de partes robóticas.

Na quarta temporada, vemos uma Ravena aprendendo a controlar os seus próprios poderes enquanto busca se tornar dona de seu próprio destino.

Por fim, na quinta temporada, um Mutano amadurecido e o resto da equipe enfrentam a Irmandade do Mal, numa série de batalhas épicas com dezenas de personagens muito idiossincráticos.

O Show deve ser assistido por todos os que gostam de gênero, de fato uma tranquila diversão vespertina para aquelas longas tardes de ouro da Cartoon Network. Por fim, deixo um vídeo da abertura da série que também é bem legal:



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